Após os primeiros 6 meses casado, resolvi escrever 6 conclusões sobre o sexo no casamento. Vejam só:
1. O sexo no casamento é possível porque Deus criou o ser humano sexualmente atraído pelo sexo oposto. Deus criou todo o corpo humano inclusive os órgãos genitais, “e tudo havia ficado muito bom” (Gn 1:31). Isso significa que Deus criou seres humanos sexuados com o apetite sexual direcionado ao sexo oposto. Ou seja, a atração sexual pelo sexo oposto não é pecado, pois foi criada e desfrutada antes da queda.
2. O sexo no casamento é criação de Deus aprovada por Jesus (Gn 2: 24, Mc 10:6-9, Mt 19:4, 5). Deus criou homem e mulher programados para se tornarem uma só carne na vida sexual do casamento. O sexo no casamento acontece quando o homem e mulher emancipam-se da suas respectivas famílias para formarem outra família. E isto é uma benção de Deus, pois é “muito bom”. Assim, sexo não é pecado, pois, o sexo no casamento é honroso e sem mácula (Hb 13:4). O sexo só se tornou pecado após a queda, quando foi distorcido pelos pecadores que praticam fora dos planos de Deus.
3. O sexo no casamento foi criado por Deus como uma relação heterosexual (Gn 2:23-24,). Isso significa que a sexualidade do casamento, construída sobre a verdade da palavra de Deus, exclui todas as distorções sexuais surgidas após a queda. Assim, a necrofilia (sexo com cadáveres) e a zoofilia (sexo com animais), desumaniza o padrão divino como uma aberração, porque Deus criou o ser humano para satisfazer-se sexualmente apenas com outros seres vivos da mesma espécie. Assim também, o homosexualismo (relação sexual com pessoas do mesmo sexo), fere o padrão de Deus, porque Deus criou originalmente o homem e a mulher para a satisfação com o sexo oposto.
4. O sexo no casamento é uma relação monogâmica de amor livre e incondicional (I Co 7: 2). O matrimônio monogâmico heterosexual foi criado para o casal se tornar uma só carne de corpo e alma como fruto de um amor livre, verdadeiro, incondicional e indissolúvel. A relação sexual do casamento produz unidade, intimidade, entrega, extensão do ser, complemento mútuo, conhecimento pessoal e espiritual, entrelaçamento de mente, coração, corpo, emoções e sentimentos, satisfação sexual, realização pessoal e felicidade. Assim, o estupro (violência sexual), o sadismo (prazer em fazer sofrer) e o masoquismo (prazer no sofrer) violentam o propósito sexual de Deus, uma vez que o ato sexual deve ser por livre manifestação da vontade com um ato construtivo de afeto, carinho e bem estar físico e emocional. Da mesma forma, a prostituição exclui o amor no sexo conjugal programado por Deus, por ser um ato de barganha, negócio, fonte de remuneração ou recompensa. E também, a masturbação (quando opção permanente da busca solitária e egoísta do prazer, por meio de excitações com mãos ou objetos), o sexocentrismo (lascívia, sexomania, obsessão sexual) o adultério (infidelidade conjugal) ferem o padrão divino da relação recíproca, mútua e conjugal de cumplicidade, entrega e despreendimento do sentimento sexual dado saudavelmente e satisfatoriamente a um único cônjuge por amor. (Pv 2:16-19, 5: 15-20, 6: 20-35, 7:6-27).
5. O sexo no casamento é a relação ideal para a reprodução humana saudável (Gn 1:28a). Deus deixou ao ser humano a incumbência e a capacidade da fertilidade para a procriação. E a relação sexual no casamento oferece a santa oportunidade de tornar o casal em pai e mãe e formarem uma nova família. Quando a gravidez surge do casamento, a criação dos filhos tem mais chance de ser mais saudável. Assim, o aborto (homicídio do feto ainda no útero) e o incesto (relação sexual com parentes próximos) ferem o padrão de Deus da procriação na amplitude da espécie, fertilidade, formação de uma nova família e da preservação da vida humana.
6. O sexo no casamento é uma livre relação de prazer sem culpa ou medo. Deus determinou que o ato sexual fosse praticado para o prazer mútuo como fonte de satisfação sexual e realização pessoal. “Alegre-se com esposa da sua juventude...que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer e sempre o embriaguem os carinhos dela” (Pv 5:18, 19). O ato sexual no casamento deve proporcionar prazer e satisfação total aos dois, não praticado apressadamente, e nem deve ser suportado por um dos cônjuges e desfrutado pelo outro. Assim, as carícias e a estimulação mútua formam o prelúdio da harmonia sexual do casal. Porque, o homem e a mulher possuem carências sexuais que devem ser supridas e satisfeitas no matrimônio, uma vez que, o corpo de cônjuge é direito do outro para ambos satisfazerem os apetites sexuais verdadeiramente com amor (I Co 7: 2-5). Dessa forma, o sexo no casamento é o contexto onde a delícia da relação sexual realmente é desfrutada livre das distorções sexuais, complexos de culpas e feridas de alma (Ct 1: 2; 4:7, 9 – 11; 7: 1-10).
Jairo Filho
Um comentário:
boa jairinho, da ate pra fazer um estudo.
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