Toda fé religiosa tem o poder de nos conduzir a práticas muito distantes  do comportamento de fé de Jesus. Neste  sentido quero falar hoje que  toda fé religiosa tenta reduzir Deus  exclusivamente a um grande poder  impessoal numa relação de contrato  utilitarista. 
Muitas vezes a  fé religiosa “cristã” é equivalente a religiões afro-brasileiras.   Exemplo: imagine um casal em processo de divórcio. A mulher tem um   amante e quer se livrar do marido. E o marido quer a esposa de volta   custe o que custar. Os dois procuram separadamente um cara que se diz   “pastor” e um pai de santo para que possam realizar seus desejos. Tanto o   “pastor” como o pai de santo fazem um contrato utilitarista de fé:  faça  um sacrifício para a divindade escolhida para receber o milagre  isento  de juízo de valor. Cada um faz o sacrifício no templo cristão  entregando  o dízimo e também faz o sacrifício numa encruzilhada com um  despacho de  macumba. Nestes dois casos, a fé é usada exclusivamente  como  instrumentalização e manipulação do poder divino. Tanto um pastor  como  um pai de santo podem, muitas vezes, “amarra” uma união amorosa,  bem  como desfazê-la, sem fazer juízo moral de valores. Eles são pagos  pelo  casal por seus serviços religiosos sem consultar a vontade moral  de suas  divindades. Assim, o pedido do casal e o serviço dos líderes  religiosos  demonstram a busca do poder divino solicitado independente  da vontade  de Deus. 
Será que esse tipo de fé, que reduz Deus apenas a um  grande poder impessoal, foi ensinada, usada e aprovada por Jesus? Jesus   diria que isso é a fé idólatra, pois reduz Deus a categoria de “mais  um  deus” quando o relacionamento com Deus é reduzido a experimentar o  poder  de Deus sem consultar sua vontade sobre nossas vidas. Isso é  atribuir a  Deus um poder neutro, e, portanto, despersonalizá-lo de sua  soberana e  santa vontade moral sobre nós. Esta é a fé demais, além da  justa medida  de Jesus, e, portanto, é fora e extra-ordem do padrão  bíblico. Jesus  ensinou a orar pedindo que “Venha o teu Reino; seja  feita a tua vontade  (e não a minha), assim na terra como no céu”. (Mt  6:10). Jesus revela  que Deus é pessoalmente santo e tem sua santa  vontade absoluta  estabelecida em sua Palavra para nós. 
Outro exemplo de fé  religiosa que busca exclusivamente o poder  impessoal de Deus é o caso de  um dos criminosos crucificados ao lado de  Jesus. Ele queria a salvação  sem o salvador quando insultava  Jesus, dizendo: “Você não é o Cristo?  Salve-se a se mesmo e a nós!” (Lc  23:39). Enfim, este queria a salvação  (sair da cruz), mas não o  Salvador e Senhor Jesus (que veio para morrer  por nós na cruz para  nossa salvação e ser Senhor de nossas vidas). 
Em  resumo, toda fé religiosa é idólatra porque busca somente os  milagres,  benção e poder de Deus sem o caráter da pessoa de Deus de  milagres,  benção e poder. A fé religiosa adora o poder divorciado  da pessoa de  Deus. A fé de Jesus busca formar discípulos que tem o  caráter de Deus. Assim, a  fé religiosa fede mais porque é fé demais. Fé  demais porque é além da fé de e em Jesus! E fede mais porque é refugo  (Fp 3:8) da religiosidade. 
Pense nisso! 
Jairo Filho
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