15.2.08

Um quase cordel... uma quase graça...

Já vou cansado, nessa vida, de umas coisas.
Ver o sagrado sempre ser banalizado.
Não poucas vezes, sou eu mesmo quem o faço.
Faço da graça artigo bem barateado,
Tomando posse do que tem todo valor
Sem entender seu real significado.

Me incomoda, em muito, ver a insistência
De travestir-se em relativa a verdade.
Tendo em si pano-de-fundo humanista,
Numa maneira de fazer própria vontade,
Deteriora o valor do ser humano,
Dizendo estar a conferir dignidade

"Independência ou morte"!!!!

Ouve-se o grito de uma falsa liberdade!
Escravizados por nós mesmos, nós bradamos.
Sem "moralismo", "dogma", ou "religião",
Independentes a nós mesmos nos achamos.
Inconscientes de que com essa pretensão,
É a Seu eterno e imenso amor que abdicamos...

6 comentários:

Fábio M. Mendes disse...

O texto é tal qual uma pedra lançada na janela de vidro de uma "cristandade" brasileira revestida pelo embrulho pós-evangélico. Carecemos de um retorno ao ambiente gracioso de Cristo!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Jairo Filho disse...

A desgraça da fé cristã hoje é justamente o que o Gustavo da Hora denuncia: a banalização do sagrado, graça barata, relativismo da verdade de Deus, humanismo, egolatria, abdicação do amor de Deus.

Esse texto do Gustavo da Hora é um alerta emergencial para um resgate do verdadeiro significado biblico/teógico da graça de Deus na vida cristã.

Vamos viver na graça de Deus...

Jairo Filho

Marcos Botelho do JV disse...

Um Quase comentário...

Estou muito imprecionado com o texto, como pode misturar poesia e profundidade?
Muitas vezes me pego assim, no afinco de bradar não ao moralismo e a religião me vejo pregando humanismo.
Que Cristo seja a nossa mensagem que ecoe de nossos púlpitos.

Prof. Douglas Weege disse...

Realmente, Gustavo, a tentação ao cristianismo persiste em ser a religião barata e mascarada; aonde tudo isso irá chegar?

Com certeza esse texto espõe nossas falhas e nossa audácia de achar que somos.

Ricardo disse...

Gostei! E concordo, rs.

Abraços,
Ricardo

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